Estado é um dos últimos no ranking nacional; documento unifica RG e CPF e traz mais segurança e praticidade ao cidadão
Mato Grosso do Sul tem atualmente 291.641 idosos com 60 anos ou mais que ainda não emitiram a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), documento que substitui o antigo RG e passa a adotar o CPF como número único de identificação. Os dados são do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Desde o início da emissão do novo modelo em janeiro de 2024, apenas 73.997 idosos do estado solicitaram o documento, o que coloca Mato Grosso do Sul como o 9º estado com o menor número de emissões entre pessoas dessa faixa etária. O censo do IBGE de 2022 apontava que os idosos representam 12,6% da população estadual — cerca de 365,6 mil pessoas.
A nova identidade, que também está disponível em formato digital pelo aplicativo GOV.BR, tem como objetivo facilitar o acesso a serviços públicos e benefícios sociais, além de oferecer mais segurança e integração aos sistemas de dados do governo.
Com base na Lei nº 14.534/2023, sancionada pelo presidente Lula, a CIN adota o CPF como identificador único nacional, substituindo o antigo modelo em que um cidadão podia ter até 27 RGs diferentes, um por estado. A nova carteira inclui ainda QR Code para verificação de autenticidade e um código MRZ, padrão internacional também usado em passaportes — o que a qualifica como documento válido em viagens.
Entre as vantagens, a CIN permite a inclusão de informações complementares, como dados da CNH, Carteira de Trabalho, título de eleitor, tipagem sanguínea, PIS/PASEP e outros, reduzindo a necessidade de portar múltiplos documentos.
Em Mato Grosso do Sul, o novo documento pode ser solicitado junto à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. O agendamento pode ser feito de forma online pelo link: http://servicos.sejusp.ms.gov.br.
Para a emissão, são obrigatórios os documentos: CPF e certidão de nascimento ou casamento. Outros dados, como título de eleitor e comprovantes de programas sociais, podem ser incluídos de forma opcional.
A primeira via e renovações da CIN — tanto físicas quanto digitais — são gratuitas. Já a segunda via é paga. Em MS, o custo atual para a reemissão é de R$ 207,76.
Em todo o país, mais de 4,2 milhões de idosos já emitiram a nova CIN. O número total de emissões para todas as idades ultrapassa 27,7 milhões de carteiras.